quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Gestação Saudável


Na gravidez deve-se cuidar em termos físicos e emocionais.

A chance de ter uma gestação tranquila e um bebê saudável aumenta se a mãe seguir algumas orientações:

1. Organizar e planejar o pré-natal

O pré-natal é essencial para a saúde do bebê, e escolher o obstetra ou ginecologista o quanto antes ajuda a construir um bom relacionamento até a hora do parto.



2. Alimentar-se bem

É importante ter uma alimentação equilibrada e saudável.

O ideal é ter uma dieta que inclua verduras, legumes e frutas, carboidratos (de preferência integrais), proteína - que pode vir do peixe, da carne, do frango, dos ovos, de castanhas ou sementes - e também leite e laticínios em geral.



3. Ter cuidado com o que come

É melhor evitar determinados alimentos na gravidez, porque eles podem representar risco para o bebê se estiverem contaminados.

A listeriose, doença que provoca aborto espontâneo ou problemas graves no recém-nascido, pode ser transmitida por queijos como o brie, camembert, roquefort, gorgonzola e os queijos brancos tipo ‘frescal’ ou ‘de Minas’, estes últimos às vezes feitos com leite não pasteurizado.

Devido ao risco de toxoplasmose deve-se evitar comer carne crua ou malpassada.

Lavar bem verduras, legumes e frutas para tirar todo resquício de terra ou sujeira.

Infecções alimentares por salmonela são transmitidas por alimentos de origem animal, como carnes, peixes, ovos e leite.

Não se deve comer massa de bolo crua.        
  


4. Tomar suplemento de ácido fólico

Suplemento considerado vital na gravidez é o ácido fólico, que ajuda a prevenir problemas congênitos no bebê ligados ao fechamento do tubo neural, como a espinha bífida, ou mielomeningocele.

Trata-se de uma condição grave que acontece quando o tubo que abriga o sistema nervoso central, na coluna, não se fecha totalmente, o que pode causar deficiências.

Todas as mulheres que estejam pensando em engravidar devem tomar um suplemento diário de 400 mg de ácido fólico, desde antes da concepção até o fim do primeiro trimestre da gravidez.

No Brasil, as farinhas de trigo são fortificadas com ácido fólico para atingir toda a população, mas isso não elimina a necessidade do suplemento.

O folato também está presente em alimentos como as verduras (espinafre, brócolis e repolho, entre outros), o suco de laranja, a beterraba e o feijão.

Outros nutrientes importantes para a saúde da gestante e do bebê são o ferro e o cálcio, que podem ser supridos normalmente pela alimentação.

A maioria dos médicos receitam suplementos vitamínicos especiais para grávidas, que contêm reforços desses nutrientes.

A gordura natural dos peixes, como o ômega 3, tem um efeito benéfico no peso do bebê e no desenvolvimento do cérebro e dos nervos no final da gravidez.

Os peixes que mais contêm esse tipo de ácido graxo são o salmão, a sardinha, a truta, a cavalinha e o arenque.









5. Fazer atividade física regularmente

Um adequado programa de exercícios vai dar a força e a resistência necessárias para carregar o peso extra da gravidez e para aguentar o estresse físico do parto.

Também contribui para que se entre em forma mais rápido depois que o bebê nascer.

A atividade física ajuda a melhorar o humor, com a liberação da serotonina.

Se já se exercita, o mais provável é que possa continuar com a mesma atividade, desde que esteja se sentindo confortável. Porém não se podem realizar esportes em que se corra o risco de cair ou levar impactos.

Os mais benéficos são atividades mais amenas, como caminhadas, natação, hidroginástica e ioga.





6. Exercitar os músculos da região da vagina

Esse tipo de exercício devia ser feito por todas as mulheres desde a adolescência.

Além de combater o problema da incontinência urinária contribui para aumentar o prazer sexual, por isso é usado nas técnicas de ‘pompoarismo’.

A vantagem é que se pode fazê-lo a qualquer hora.

Os músculos do assoalho pélvico formam uma rede na base da sua pelve e sustentam a bexiga, a vagina e o reto.

Durante a gravidez, eles sofrem a pressão do peso do útero, e também ficam mais relaxados por causa das mudanças hormonais.

A prática diária dos exercícios ajuda a fortalecê-los.

Várias vezes por dia, enquanto se lava as mãos, escova os dentes ou prepara o café, pode fazer dez contrações lentas e dez rápidas dos músculos do assoalho pélvico.

Uma forma de fazer essas contrações é imaginar que está fazendo ‘xixi’ e interromper o fluxo imaginário de urina.



7. Não tomar remédios sem falar com o médico

Não tomar qualquer remédio sem antes perguntar para o médico se pode.

Se usar algum medicamento, deve-se perguntar na primeira consulta do pré-natal se pode continuar.

Antes da consulta, lembrar os problemas tidos com frequência e os remédios que se toma (ex. para alergia, cólicas, dor de cabeça, problemas de pele etc.).

Faça uma lista e verifique com o médico o que vai poder tomar se precisar.

Mas o ideal mesmo é evitar ao máximo tomar remédios.



8. Reduzir o consumo de cafeína

O café, o chá e os refrigerantes à base de cola e guaraná são estimulantes.

Pesquisas indicam que o excesso de cafeína pode contribuir para o risco de o bebê nascer abaixo do peso.

A quantidade máxima aceitável é de quatro cafezinhos por dia, mas o melhor é reduzir o consumo.



9. Parar de fumar e de beber

Mulheres que fumam têm risco maior de aborto espontâneo, de parto prematuro e de ter um natimorto.

Estudos mostram que grávidas que fumam um maço ou mais por dia têm mais probabilidade de ter um bebê com lábio leporino ou fenda palatina. O ideal é parar antes mesmo de engravidar.

O álcool chega rapidamente ao bebê pela placenta, e a grande ingestão durante a gravidez está ligada a doenças da síndrome alcoólica fetal, que inclui desde dificuldades de aprendizagem até problemas congênitos graves.

A orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde é de não beber durante a gravidez.



10. Descansar

O cansaço e o sono sentidos no primeiro e no terceiro trimestre da gravidez não são nada mais que o corpo pedindo calma.

Uma soneca depois do almoço é importante, mas se não for possível pelo menos um repouso de meia hora, com os pés para cima.

Técnicas de relaxamento como ioga, alongamentos e massagem diminuem o estresse e colaboram para que se durma bem.





Fonte: http://brasil.babycenter.com

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