sábado, 12 de outubro de 2013

A distribuição global de consumo é altamente desigual


Reduzindo o uso de recursos e degradação ambiental
Uma proposta modesta

Há um número significante de pessoas em países ricos que acreditam que a maior causa do esgotamento de recursos e da poluição do meio ambiente são causadas, principalmente, pelo grande número de pessoas no planeta. Atualmente perto de 7 bilhões; e ficará muito pior com o antecipado aumento para aproximadamente 9 bilhões de pessoas em meados do século 21st e 10 bilhões no final  deste século. Embora alguns digam que realmente não é nada, nós todos estamos condenados ao  caos e barbárie. A solução é uma diminuição rápida da população mundial, através de um programa para induzir pessoas a reduzir o número de filhos.

"Eles" estão por trás destes programas contraceptivos em paises pobres, financiadas por ONGs de países ricos. ONGs levam métodos contraceptivos e outros métodos de planejamento familiar para as mulheres. Irei guardar para depois  uma análise destas questões e as abordagens que as pessoas estão sugerindo. Para nosso propósito nesse projeto irei assumir  o que  "eles" dizem sobre os efeitos da enorme  população global nos recursos e danos ambientais.

O Banco Mundial tem estimado os recursos usados no mundo:
Os 10% mais pobres;
Os próximos 10%;
Até os 10% mais ricos.



O banco Mundial estimou que 10% da população do mundo utiliza aproximadamente 60% dos recursos do mundo. Devido à estreita relação entre o uso de recursos e poluição. Os 10% mais ricos são, portanto, responsáveis por 60% da poluição mundial; contribuindo com o aquecimento global, poluição de água, etc. O banco Mundial também estima que os 40% da população, que são de  países mais pobres usam menos que 5% dos recursos mundiais.

Agora vamos esquecer a ideologia por um minuto. Se você está muito preocupado pelo uso dos recursos globais e degradação ambiental, quanto eu e tantos outros estão, estes números guiam-nós para uma inevitável conclusão.
Tentando  somente reduzir a população de países pobres não ajudará a lidar com esse problema, uma vez que 10% da pessoas (paises ricos) usam 60% dos recursos. É as pessoas de países ricos que são responsáveis pelos problemas que nós nos deparamos.

Dada a realidade, aqui vai minha modesta opinião:

O ecossistema do mundo e suas pessoas desesperadamente precisam  reduzir o consumo dos 10% mais ricos. Portanto, proponho os seguintes programas para implementação imediata:

Impor uma política de filho único para os países;
Imediatamente introduzir um imposto sobre a herança dos mais ricos;
Reduzir a renda dos ricos para consequentemente diminuir o consumo.

Seguindo essas prescrições, podemos rapidamente reduzir perto da metade os recursos usados e a poluição no mundo. Os ricos viverão uma vida em que eles devem consumir a taxa de uma pessoa média no mundo.

Agora que temos um lugar para respirar, vamos começar a trabalhar sobre assuntos restantes para criar uma planeta habitável e socialmente justo.
Traduzido por: Maurício Luiz Moresco



Respostas:


Olá Mauricio, bem interessante o seu texto, super parabéns pela tradução.
Quanto ao texto, acredito que você deve concordar comigo que seguindo o proposto se criaria uma barreira muito grande para o crescimento econômico e uma sociedade compatível com a de países que não gostariamos de nos igualar.
Acho que a maior questão é o equilíbrio e a conscientização sem recorrer a extremismos. Acredito no capitalismo, no trabalho e no esforço, claro que existe a necessidade de reduzir a diferença entre ricos e pobres (e isso vem acontecendo)... mas enriquecendo o pobre, não empobrecendo o rico!
Mil beijos!
 

A solução dada pelo autor reduziria o consumo, porém criaria uma recessão se fosse levada ao extremo o que só tornaria a situação muito pior. As pessoas com uma renda menor comprariam menos e as empresas teriam que baixar a produção e o preço. Isso levaria a  uma recessão, uma vez que geraria desemprego e muitas empresas poderiam quebrar.
Mas apesar dessas consequências, seria uma solução para o consumo altamente desigual. Claro que nunca seria tomada, pois é incompatível com o sistema e geraria mais problemas.
O mundo nunca foi justo e nunca será, pois medidas como essa nunca serão tomadas!
 

Oi Mauricio, concordo plenamente contigo no questão de recessão, desemprego e tantas outras coisas negativas que medidas assim gerariam na economia, contudo acredito que nossos conceitos de justiça e de justo divergem.
Acho que o mundo é muito mais "justo" como está do que como seria ao implementar os programas propostos pelo autor, apesar da visão sobre consumo dele ser muito bem embasada.

 

O termo justiça (do latin iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. Se nós diminuirmos a renda dos que consomem tanto e criam essa distribuição desigual de consumo; consequentemente vamos aumentar a igualdade entre as rendas de todas as pessoas.
Todavia, também me questiono:
Até que ponto isso é justo?
Acredito que o capitalismo como está funcionando atualmente tem lá suas vantagens. Se diminuir a renda vai criar vários problemas: recessão, desemprego...
E as pessoas que investiram muito dinheiro, milhares de horas na sua formação. Igualar a todos é um problema sério, está ação seria uma barreira para o desenvolvimento pessoal caso fosse adotada.
Agora realmente defendo e nesse ponto concordamos: Reduzir a diferença entre ricos e pobres, enriquecendo o pobre, não empobrecendo o rico.
O mais importante constituiria então, se educar para um consumo consciente, sem grandes danos ao planeta.
Abraços!



Em seu primeiro pronunciamento à imprensa desde que assumiu o cargo máximo da Igreja Católica, neste sábado, no Vaticano, o papa Francisco justificou a escolha do nome que resolveu adotar para o seu pontífice.
Jorge Bergoglio contou que, durante o período do conclave, quando a votação apontava para sua escolha, estava ao lado do cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes. Assim que foram confirmados os votos necessários, Bergoglio disse que foi cumprimentado por Hummes,que teria lhe dito: "Não esqueça dos pobres".
— Aquela palavra entrou na minha cabeça. Lembrei imediatamente de Francisco de Assis, que é um nome da paz. Assim tive a ideia do nome que surgiu em meu coração — afirmou.
O papa prosseguiu ao lembrar da figura de Francisco de Assis:
— O homem da beleza, o homem da paz, que ama e protege a criatura, nesse momento em que não temos uma relação tão boa. O homem que nos dá esse espírito de paz. Ah, como eu gostaria de uma igreja pobre, para os pobres — afirmou.

Fonte: Zero Hora

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