quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nosso Universo - Magnífico, Extraordinário... Fotos&Vídeos

Contemplando o Nosso Universo 

Que tamanho tem o universo?
O universo tem o tamanho do seu mundo.
Que tamanho tem o meu mundo?
Tem o tamanho dos seus sonhos.
(Augusto Cury)













 

23 CURIOSIDADES SUPER INTERESSANTES SOBRE O UNIVERSO

O Universo e a Astronomia são já por si fascinantes, mas entre grandes descobertas, imagens fantásticas e fatos surpreendentes, existem pequenas curiosidades super interessantes para todos os entusiastas.

fotos universo Fotos do Universo: Galáxias, Nebulosas


Neste artigo reunimos as 23 curiosidades que achamos mais fantásticas para partilhar. Algumas são do conhecimento geral, como a 9ª, mas relembrar também é bom para o nosso conhecimento científico do que nos rodeia.

fotos super nova Fotos do Universo: Galáxias, Nebulosas


1- A Terra pesa 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg;

2- Se estiveres a tentar decorar o nome das estrelas, começa por esta: Torcularis Septentrionalis. Não a consegues pronunciar, mas também não consegues esquecer;

3- Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

4- O Universo expande-se cerca de 1,6 biliões de km por hora;

5-Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorrer;

6- As interferências nas televisões são provocadas pelas ondas do Big Bang no início do Universo;

7- A constelação do Cruzeiro do Sul tem 54 estrelas, das quais só consegues ver 5 à vista desarmada;

8- O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

9- A Lua afasta-se da Terra cerca de 3 cm por ano;

10-As estrelas anãs são tão densas, que um dado feito desse material pesaria tanto como um carro;

11- A estrela Eta Carinae emite cerca de 5 milhões de vezes mais energia que o Sol;

12-Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410 kg por dia;

13-Em 1846 foi anunciada a descoberta de uma 2ª lua em órbita da Terra. Mais recentemente, entre 1966 e 1969, foram anunciadas mais 10 luas. Todas acabaram por não se demonstrar verdadeiras;

14- As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

15- Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas, pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;

16-O Telescópio Espacial Hubble é capaz de fotografar os olhos de uma mosca a 13 700 km de distância, teoria ainda não demonstrada devido à inexistência de moscas no espaço;

17-A ventania em Netuno chega a atingir os 2 100km/h;

18- O impacto da alunagem da Apollo 12 fez com que a superfície lunar vibrasse durante 55 minutos;

19- Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, pelo que se explodisse, demoraríamos esses 8 minutos para nos apercebermos. E algumas estrelas que observamos no céu podem já não existir…

20- Já agora, 45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

21- O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

22- O buraco negro menor já descoberto tem apenas 24 km de diâmetro. Não te iludas: na verdade estes micros buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto menores, mais devastadores;

23-O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima seria transformado num simples fio de espaguete.

Baseado na reportagem de Carlos Gandra
Abaixo um anexo sobre MARTE, confira:
Anexo:

REALISMO FANTÁSTICO

Uma viagem por seis ideias malucas que pareciam mais ficção do que ciência e que acabaram transformando o conhecimento humano e a realidade que vivemos.

Para entender a aventura da ciência moderna e suas estranhas teorias que desafiam o senso comum, melhor relembrarem dois ícones do conhecimento no século XX:

O dinamarquês Niels Bohr e o austríaco Karl Popper. Confrontado, certa vez, com uma hipótese nada ortodoxa, Bohr, um físico do porte de Albert Einstein, disse que a questão não era saber se a ideia era maluca, mas se era suficientemente maluca para ser verdade. Popper, considerado um dos maiores filósofos da ciência, certamente concordaria com Bohr, mas até certo ponto.

Ele achava que a verdade é simplesmente inatingível e, por isso, propôs a divisão da realidade em três partes: o real, sobre o qual jamais teremos o completo conhecimento, a realidade dos sentidos e a realidade das ideias. As duas últimas, segundo o filósofo, ajudam-nos a chegar mais perto da primeira.

É possível entender Bohr e Popper quando se lança um olhar sobre a trajetória da ciência nos últimos 100 anos. Os sentidos e as ideias levaram os cientistas a descortinar aspectos inimagináveis daquilo que é (ou parece ser) real, traduzidos em um conjunto de teorias que, não raro, arranham ou põem ao chão concepções antes sólidas e inabaláveis. Ideias incríveis, especialmente no campo da física, redesenharam em nossas mentes o universo, o planeta, o homem e o próprio sentido da vida e do conhecimento.

“O século XX foi profetizado pelo filósofo grego Heráclito, segundo o qual ninguém consegue mergulhar a mão duas vezes no mesmo rio”, diz o divulgador científico Charles Flowers, autor de 58 livros, entre eles o recente Instability Rules (algo como “Quem manda é a instabilidade”, ainda inédito no Brasil), que registra algumas das ideias mais fascinantes da ciência.

Como a água do rio que flui incessantemente, tudo se move. “A ciência busca padrões”, dizia Popper. Na prática, essa é uma meta alcançada por meio das teorias, modelos que descrevem e codificam as observações dos cientistas. Mas o que é a boa teoria, a boa ciência?

“A boa teoria é aquela que descreve uma série de fenômenos com base em postulados simples e faz previsões que podem ser testadas”, afirma o físico americano Stephen Hawking, autor do best-seller O Universo Numa Casca de Noz. “Se as observações concordam com as previsões, a teoria sobrevive àquele teste, embora nunca se possa provar efetivamente que esteja correta.

Por outro lado, se as observações discordam das previsões, é preciso descartar ou modificar a teoria.

Até quando as teorias revolucionárias da atualidade continuarão concordando com as observações dos cientistas?

Impossível prever, mas, a julgar pela produção frenética dos pesquisadores, certamente elas serão aperfeiçoadas ou substituídas com muito mais brevidade que suas antecessoras. E, a cada geração, o incrível torna-se mais real.

Antes que a próxima mudança aconteça, no entanto, vale à pena conhecer um pouco de algumas dessas ideias incríveis da saga recente do conhecimento.

A caixa-preta dos genes
A corrida do universo 
A incerteza do mundo quântico 
Mamãe África 
A dança dos continentes 
Máquinas pensantes

Explicações referentes a cada um desses itens citados no anexo abaixo.

Cf. Jomar Morais

Anexos

Ranking Dos Cem Nomes Femininos e Masculinos Mais Populares Do Brasil

CONCEITO DE NOME

A palavra nome deriva do latim nomen, do verbo noscere ou gnoscere (conhecer ou ser conhecido).

Dispõe o artigo 16 do Código Civil que toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. O nome é o sinal que caracteriza o indivíduo na família e na sociedade e o diferencia, ao lado de outros elementos de individualização, dos demais membros do grupo.

 Imagens: Google


terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Ex-Amélia‏

O noivo escreveu um poema pra noiva um pouco antes do casamento:

Que feliz sou eu, meu amor!.*
Já, já estaremos casados.*
O café da manhã na cama.*
Um bom suco e um pão torrado.*
 
Com ovos bem mexidinhos.*
Tudo pronto bem cedinho.*
Depois irei para o trabalho.*
E você para o mercado.*
 
Daí você corre pra casa.*
Rapidinho arruma tudo.*
E corre pro seu trabalho.*
Para começar o seu turno.*
 
Você sabe que de noite.*
Gosto de jantar bem cedo.*
De ver você bem bonita.*
Alegre e sorridente.*
 
Pela noite minisséries.*
Cineminha bem barato.*
Nada, nada de shoppings.*
Nem de restaurantes caros.*
 
Você vai cozinhar pra mim.*
Comidinhas bem caseiras.*
Pois não sou dessas pessoas.*
Que gosta de comer besteiras....*
 
Você não acha, querida.*
Que esses dias serão gloriosos?.*
Não se esqueça, meu amor.*
 
Que logo seremos esposos!.*
Como resposta, a noiva escreveu um poema resposta para o noivo:

Que sincero meu amor!.*
Que oportunas tuas palavras!.*
Esperas tanto de mim.*
Que me sinto intimidada.*
 
Não sei fazer ovo mexido.*
Como sua mãe adorada.*
Meu pão torrado se queima.*
De cozinha não sei nada!.*
 
Gosto muito de dormir.*
Até tarde, relaxada.*
Ir ao shopping fazer compras.*
Com o Visa tarja dourada.*
 
Sair com minhas amigas.*
Comprar só roupa de marca.*
Sapatos só exclusivos.*
E as lingeries mais caras.*
 
Pense bem, que ainda há tempo.*
A igreja não está paga.*
Eu devolvo meu vestido.*
E você seu terno de gala.*

E domingo bem cedinho.*
Pará começar a semana.*
 
Ponha aviso num jornal.*
Com letras bem destacadas:

HOMEM JOVEM E BONITO.*
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA.*
PORQUE SUA EX-FUTURA ESPOSA.*
MANDOU ELE À ...

Para complementar o poema músicas de:
Fernanda Abreu - Um Dia Não Outro Sim




Com Muito Humor...



No humor é necessário atingir, atrair, aproximar, chamar atenção, prender a atenção, convencer e, se ainda sobrar fôlego, rir... 
Até mesmo, gargalhar... 
Pois, brincar é indispensável para levar uma existência verdadeiramente humana, e as piadas são importantes para repor as "forças do espírito”. 

O QUE ESCREVER EM SEU TÚMULO SE VOCÊ É....

ESPÍRITA
Volto já.
INTERNAUTA
www.aqui jaz.com.br
AGRÔNOMO
Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.
ALCOÓLATRA
Enfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGO
Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL
Alguém aí, me ajude!
BROTHER
Fui.
CARTUNISTA
Partiu sem deixar traços.
DELEGADO
Tá olhando o quê? Circulando, circulando...
ECOLOGISTA
Entrei em extinção.
ENÓLOGO
Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
É no túmulo ao lado.
GAY
Virei purpurina.
HERÓI
Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO
Eu não disse que estava doente?!?!
HUMORISTA
Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO
Foi doce morrer no mar.
JUDEU
O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?
PESSIMISTA
Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTA
A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
SANITARISTA
Sujou!!!
SEX SYMBOL
Agora, só a terra vai comer.
VICIADO
Enfim, pó!
ADVOGADO
Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!

AS TRÊS IRMÃS... 
PUTZ SERÁ QUE VAMOS FICAR MELHOR??? KKK


Três irmãs, de 96, 90 e 83 anos de idade viviam na mesma casa. Uma noite a de 96 começa a encher a banheira para tomar banho, põe um pé dentro da banheira, faz uma pausa e grita:
- Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?
A irmã de 90 responde:
- Não sei, já subo aí para ver....
Começa a subir as escadas, faz uma pausa, e grita:
- Eu estava subindo as escadas, ou descendo?
A irmã caçula, de 83, estava na cozinha tomando chá e escutando suas irmãs, move a cabeça e pensa:
"Na verdade, espero nunca ficar assim tão esquecida".
Bate três vezes na madeira da mesa, e logo responde:
- Já vou ajudá-las, antes vou ver quem está batendo na porta. __._,_.___????

Uma avó estava morrendo e manda chamar o neto

- Meu querido, vou morrer em breve, mas quero que você saiba que vou te deixar minha fazenda, os tratores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e muitos outros animais, o estábulo e todas as plantações.
Além de R$ 2.450.000. Cuida de tudo com muito cuidado.
- Eitaaa vó, eu nem sabia que a senhora tinha uma fazenda. Onde fica?
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde:
- No Facebook...

           Dois leões fugiram do Jardim Zoológico


Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido a sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer ... !!!
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública.
Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá?
Tinham acabado os funcionários?
- Nada disso.
Funcionário público é coisa que nunca se acaba.
É que eu cometi um erro gravíssimo.
Tinha comido o diretor geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles!
Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho...
Estraguei tudo!!!
Experimenta também comer professor para ver quanta gente vai gritar!!!
Não por sentir falta do professor, mas por não ter quem fique com as crianças !!!!!!!!!!!

Maiores gênios e eu

"A humanidade está perdendo os seus maiores gênios... Aristóteles faleceu, 
Newton bateu as botas, 
Einstein morreu, 
E eu não estou passado muito bem hoje"

Conseguimos trazer mais alegria ao seu dia-a-dia?
Dar boas risadas ajuda a diminuir o nível de estresse e assim, elevar o seu astral.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dez Segredos Para Viver Numa Casa Feliz

Apreciar e valorizar a simplicidade do cotidiano, a luz que envolve a mesa na primeira hora do dia, as plantas que nascem inesperadamente.

Vislumbrar os detalhes que rodeiam o seu lar pode ser a fórmula para ser feliz hoje.
A designer holandesa Lidewij Edelkoort tem uma boa ideia a respeito do que se pode querer da vida daqui a cinco ou dez anos.

Li é conhecida como a maior autoridade em previsão de tendências do mundo.
Aos 61 anos, 20 deles foram dedicados a estudar o comportamento de consumo em vários países.
Antecipa para clientes como Nissan, Lacoste e Coca-Cola quais serão os próximos desejos dos consumidores, de seus escritórios em Nova York, Paris e Tóquio.

Não só na estação seguinte, mas na próxima década. “As pessoas falam como se eu fosse uma mística, uma adivinha. No entanto, tudo o que faço é prestar atenção no mundo”, relata.

A última novidade da arquitetura, da moda e do design, as culturas tradicionais, os movimentos políticos e as mudanças sociais (nada escapa ao seu caderno de anotações - cola fotos, recortes de notícias de jornal, desenhos e pedaços de tecido).

Quando estuda um hábito de consumo, mais do que saber onde se comprou ou quanto se gastou ela persegue os desejos profundos que movem as pessoas quando escolhem uma cortina ou decidem pintar uma parede de verde.

O resultado das análises é editado em catálogos exclusivos e na revista semestral Bloom.


Ao contrário do que se possa imaginar, não se encontram projetos, paletas de cores nem tendências batizadas com algum nome criativo.
São cadernos de inspiração, de convite à criação, à reflexão sobre os desejos profundos, instintivos, que normalmente acabam soterrados pela correria do cotidiano.
Conceitos abstratos e imagens etéreas que servem como excelente ponto de partida para a concepção de todo tipo de produção, inclusive dos projetos de construção e reformas.

Em tarde nublada do outono parisiense apresentou alguns desses conceitos, dessas vontades que nomeia de `culturais`.



1. O dom da luz
A janela é um espaço privilegiado da casa - emoldura a paisagem e funciona como uma ponte entre o que está dentro e o que está fora. Convida a sair e traz para a casa um pedaço do resto do mundo.
Quando pensar em cortinas, não se deve querer isolamento. Modelos pesados como os de veludo vermelho do teatro só são bem-vindos como um jeito inteligente de dividir ambientes, no interior da casa.

Nas janelas, cortinas são cúmplices da luz, não seus algozes. Devem ser de fibra natural, para balançarem ao vento, como o vestido de uma criança correndo pelo corredor, depois de um banho fresco no meio de uma tarde de verão.



A luz não é um detalhe: ela é a vida por completo. Deve-se deixar acordar pelo sol da manhã, tocando de leve a pele. Sentir no corpo a alegria de se estar vivo.

2. O cuidado dos outros
Talvez já se tenha presenciado a cena de um reencontro de pessoas queridas em um aeroporto e, mesmo sem conhecer os envolvidos, toma-se aquela alegria como de si própria.
A explicação para esse sentimento: todos fazem parte da grande família dos homens.

Cada vez que um idoso segurar um bebê no colo ou quando se toca a barriga de uma mulher grávida, ou que a mão calejada de um homem segurar delicadamente a de um menino, fixa-se essa cena na mente de quem observou essas manifestações.
Pensar na família, nos amigos, na necessidade que cada ser carrega de trocar experiências e de entrar em contato.

Não se deve negligenciar a conexão íntima, rústica, que não passa pela palavra e sim valorizar a simplicidade da amizade entre todos os espíritos – com seu próprio cachorro ou até mesmo com um gatinho de rua.
Apaixonar-se pelo ciclo da vida e compartilhar com o outro a essência desse modo de viver.


3. A beleza do inacabado
Há milênios, os japoneses cultivam uma estética baseada na aceitação da transcendência e do eternamente inacabado.
Concebida como a beleza do imperfeito, do impermanente e do incompleto, a filosofia wabi-sabi se expressa no ritual do chá, nos arranjos de ikebana, no exercício interminável de manter um jardim feito de pedrinhas e areia, na qual se desenha e redesenha com a ajuda de um ancinho.



Mais do que o resultado final, é o ritual que importa. Amar o inacabado é aceitar que viver não se trata de atingir um objetivo. No fundo, nunca se chega lá.
O que importa é o caminho. Celebrar o assimétrico, o instável. Ninguém precisa recuperar o jardim zen que teve um dia para entrar em contato com essa filosofia.
O desafio é construir um jardim zen interno, espiritual. Encontrar o ritual eternamente inacabado, que não tenha nenhum objetivo maior a não ser fazer a pessoa feliz.



4. A ordem das coisas
Percebe-se como as casas estão cada vez menores. Em menos cômodos há mais convivência - mais perto de quem se ama. Não é uma questão de espaço, mas de organização.
Em uma casa menor, só cabe o que importa. Livrar-se de tudo o que entulha a vida. Deletar o supérfluo. Arquivar as memórias.

Os móveis precisam servir para alguma coisa: estantes, gavetas, criar caixas. Ousar reciclar, acolher os materiais baratos – papel kraft, caixas de feira e nichos de madeira.
Nutrir o hábito de classificar o essencial. Fazer da organização um ritual de purificação e não uma penitência. Resumir.
E, sobretudo, permitir o vazio e o celebrar. Ele é um convite à criação.


5. As habilidades das mãos
Dispor de um arsenal sobre a mesa: lápis, lã e agulha de tricô, uma xícara de farinha, um pedaço de tecido.
Desafiar as mãos a escolher as armas. Ao ataque: criar. Usar as habilidades das mãos dá sentido à vida.


“Muitas vezes ouvi, e tenho certeza de que você também, pessoas dizerem ‘no dia em que eu tiver meu ateliê, vou pintar quadros’, ou então ‘vou fazer esculturas...’. Todos nós sabemos que não precisamos de nada disso. Simplesmente vá lá e faça”.

Grandes criadores contemporâneos, como o arquiteto italiano Andrea Branzi, concebem móveis nos quais acoplam criações: gravuras, pinturas, esculturas que já vêm como parte de uma estante.
Mas logo ao lado há um nicho, um espaço vazio, convidando a ser ocupado. Para que comprar, se pode se criar?


6. A cura pelas plantas
Aprender com as plantas a viver o momento presente. Amanhã a flor pode já ter murchado. Amanhã pode ser que não chova, ou que falte o sol.
Aprender com as plantas a não economizar experimentações. Viver o hoje intensamente.
Aprender a aceitar o eterno ciclo da mudança de estações como uma bênção.

Receber cada fase como um novo começo e não como um novo fim.
Ter em mente que é sempre possível replantar, mudar de terra. Celebrar, numa simples mudança de jardineira, a promessa da terra nova.


Os budistas dizem que, se as pessoas pudessem perceber claramente o milagre que representa uma simples flor, a vida mudaria por completo.

Contemplar a vida em suas infinitas escalas – da planta inteira, raiz, caule e folhas, ao microcosmo de cada nervura de folha.
Cercar-se de plantas, aprender com elas. Acreditar numa vida mais saudável e mais perto do natural, em que as plantas sejam acolhidas numa casa como seres e não como objetos.


7. O sentimento de liberdade
Vive-se uma era nômade, sonha-se com evasão. Quer-se raízes – mas há necessidade de poder se livrar delas de vez em quando.
A mobilidade tornou-se uma urgência. Poder mudar permanentemente a casa de lugar tornou-se o idílio desse tempo.

Conta Liz: “Nas minhas férias, conheci um jovem que viajava por uma rota de praias em seu coupé conversível, luxuoso. A cada dia ele chegava a uma cidade diferente e instalava ao lado do carro uma minúscula tenda de camping para uma única pessoa, onde passava as noites. No contraste de seu belo carro com esse estilo de vida de uma simplicidade fundamental, extrema, eu vi o sonho contemporâneo de liberdade”.

O verdadeiro luxo de hoje em dia é poder ser livre. Dormir numa rede. Não seguir a moda.


Desenvolver uma relação mais profunda com os objetos que estão no entorno, buscar o essencial. Ter uma vida portátil.


8. Assar o pão
Do cheiro de pão no forno emana a promessa de um belo dia pela frente. Água, farinha, sal e fermento.
Nenhum alimento é mais simples. Nada pode ser mais essencial. Tocar o relevo da casca, saborear o barulho que ela faz ao ser partida com as mãos.
Experimentar a textura do miolo que se desfaz lentamente enquanto uma fumaça suave e quase transparente convida: ‘saboreie-me’.




Amar o cotidiano com o mesmo amor incansável com que todas as manhãs celebra-se a paixão pelo pão.
Cultivar pela vida esta mesma instigante e insaciável fome.


9. A alegria do lar
No fundo, a ideia é esta: a sensação que se tem quando volta de uma longa e cansativa viagem.

Deitar na cama, encostar a cabeça no travesseiro, colocar a música preferida para tocar, fechar os olhos e constatar: ‘enfim, em casa’.
Ao redor estão os livros favoritos.

Os quadros favoritos.
As comidas favoritas.
As pessoas favoritas.
Andar de pijama.
Beber leite.
Cozinhar.

Dormir debaixo de camadas e mais camadas do lençol mais macio que tiver.
E almoçar no chão da sala – se decidir assim.



Pensar nos sonhos de criança, quando tudo o que queria era morar numa cabana na árvore.
O que se levaria para lá?

O brinquedo preferido, a comida preferida, o amigo preferido – e não muito além.
É disso que se trata ter uma casa, um refúgio no qual a pessoa se reconheça em todos os objetos e móveis.


10. Patchwork de culturas
Um quimono e um turbante árabe. Uma louça chinesa sobre uma tapeçaria mexicana. O cocar de um índio brasileiro enfeitando uma máscara africana.
Artefatos de todos os povos, de todas as épocas, contam as mesmas histórias de valentia, de valores, de respeito.

Conectar culturas é celebrar o que existe de comum em toda a humanidade.
Antes de os europeus chegarem às Américas, povos indígenas de norte a sul do continente desenvolveram o ikat, uma técnica de tecelagem feita a partir de fios retorcidos.

Nunca foi possível identificar onde a tradição começou. Estampas semelhantes e técnicas idênticas surgiram em diferentes pontos do continente americano ao mesmo tempo.
Ensina Li: “O ikat é a metáfora perfeita das conexões que existem entre as culturas. A força espiritual que conecta as diferentes tradições. Um jeito nômade de descobrir conexões e celebrar as ligações invisíveis dos povos”.


Fonte: Revista Casa e Jardim - Por Carolina Nogueira.